Archive for janeiro 2014



Não pensava que a sensação de perder minha esposa seria essa, ínfima, apática, como se nem tivesse feito qualquer diferença para mim. Estar nesse velório é como assistir a um daqueles  velhos vídeos educativos de colégio, interminável e entediante.

 Chove, a chuva começou há algum tempo, o céu estaria chorando as lágrimas que deveriam haver em mim? Preenchendo o vazio que eu não ocupei? Vou para casa, completamente ensopado.

 Imaginava que, a morte dela me traria algum sentimento, alguma... diversão. Matá-la era para ter sido divertido, mas não me tirou deste grande tédio no qual a vida me coloca, uma pena, desperdicei tempo e ainda corri riscos para fazer isso.

 Pensando por um lado foi interessante ver o sangue dela escorrer lentamente, bem como ver a dura expressão que ela fazia de sofrimento, uma expressão de revolta como quem não acredita em tal vil traição, pobre tola, nem imaginava que eu não possuía qualquer afeição para com ela.

 Enfim termino de me secar, saindo do banheiro ouço um forte barulho de chuva com alguns trovões ocasionais, que bom estar em casa, poderia acabar ficando doente nessa chuva, vou em passadas rápidas para a cozinha, entretanto, um clarão muito maior que os outros ilumina toda a sala quando então posso ver uma grande sombra na parede com lentos movimentos que me tira o fôlego, para em seguida um apagão fazer a escuridão reinar.

 Tento controlar minha respiração, não sei se fiquei nervoso com o estouro ou com a estranha sombra que vi a minha frente, peças da imaginação é a única coisa que posso dizer, de qualquer modo apresso-me para a cozinha.

 Tropeçando em alguns objetos desconhecidos pelo caminho, sinto passar pelo meu rosto um conjunto de alguma espécie de fio, como se houvessem vários fios trançados oriundos do teto, desacelero para conseguir livrar-me daquilo, lembra-me até teias de aranha, franzo o cenho avançando pela escuridão. Um novo clarão ilumina o recinto, mostrando uma sala sem portas, mas com várias janelas gradeadas e diversas teias de aranha com grande tamanho espalhadas pelo recinto.
 A umidade é forte no ar, ouço um chiado nervoso no ar, ao passo que uma enorme sombra começa a descer do teto, mas nada mais consigo fazer após ouvir uma simples frase de uma voz conhecida.

 -- Olá querido.

Conto do bardo - Viúva Negra

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Honra

Céu tempestuoso
Cobrindo a planície com ameaças
Ou apenas à espera
Do que estava destinado a ocorrer

Caminha imponente
A capa de viagem esvoaça
Nenhuma hesitação
Olhos de um retalhador

Pela estrada de terra
Lava seco que dominou a natureza
Morte entranhada
Como que avisando

Chegando enfim
O andarilho observa em desafio
Os rubros olhos
Que despertam na fissura

A terra treme
A fera ergue a cabeça
Olhos em olhos
Soa o rugido dracônico

O dragão salta à planície
O samurai desembainha sua lâmina
A honra se impõe ao medo
E ambos em ofensa

O jorro toma conta
Fogo calcinante
Tragando com morte
Seus desafetos

Vê-se o brilho metálico
Rompe o inferno
É ouvido o Kiai
O samurai lança-se

Salta por sua honra
O dragão defende-se
Ressoa o tinido
Soa o rugido dracônico

Sangue jorra
A fera avança
Vingando a garra perdida
Contra o samurai em queda

Dançam as armas
Em deflexão
A garra é desviada
Abrem-se as portas do destino

Segundos fracionados
Samurai e dragão
Vidas e ideais confrontados
A lâmina desce

Encerra-se a contenda
Orgulho dracônico à esvair-se
O samurai cerra seu poder
A chuva desce

Torna o andarilho
Caminhando pela torrente
Dever cumprido
E lágrimas que se confundem na chuva

Poesia do bardo

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Persistência

Lucy costuma dizer que sou um idiota
Não falo contra
De fato não sou inteligente
Ou domino boas palavras

Porém, não admito uma coisa
 Que alguém ouse tocar em minha família
Seja a Fairy Tail
Seja meu estimado pai, Igneel

Os inimigos podem constantemente pisar-me
Troçando de minha fraqueza
Mas não importa o quanto eu apanhe
Se for pela minha família

 Por eles eu transformo
A dor incendeia
A fúria se torna fogo
Levando meu punho a vitória

Jamais irei desistir
Podem me chamar de teimoso
Ou de idiota ou persistente
Porém, nada irá me parar

Converterei-me em dragão
Levarei minha magia ao limite
Com meu desejo por alcançar
Meu destino!

Junto com minha estimada guilda
Encontrarei meu pai
Vou achá-lo Igneel
Seremos novamente felizes unidos

Lucy, Happy, Gray, Erza
Meu honrado time
Não paremos com a luta!
E venceremos a todos!

Deixo aqui essa promessa
De que minha vontade será como o ferro de Gajeel
Enquanto eu viver
Cumprirei minha promessa!

Natsu Dragneel, Dragonslayer de fogo

Poesia do bardo (Baseado em Fairy Tail)

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Não parei de correr até chegar em casa, certifiquei-me de trancar a porta, talvez por pura paranoia, mas isso me fazia sentir uma maior segurança, recosto minhas costas contra a porta e deslizo até o chão. O ambiente doméstico não parecia ajudar muito a aliviar minha tensão, as paredes de madeira de cedro não reluziam bem á luz da lâmpada no teto e os poucos móveis que possuía parecia reforçar o aspecto de solidão.

 Pareço ouvi-los, vozes que me acusam, dizem que sou assassino, acreditam que eu devo morrer para expiar meus pecados, tampo meus ouvidos e fecho meus olhos. Não parece resolver tampouco, as vozes apenas aumentaram seu tom, como se cada vez que eu fugisse mais elas me perseguiriam.

 Levanto do chão e abro meus olhos, apenas para ter o vislumbre daquele que eu menos quero ver, recuo contra a porta no susto, no entanto aquele homem que esteve a minha frente com aqueles olhos injetados de asco não poderia ser o meu amigo, eu havia tratado de remover qualquer traço de sua existência fazia poucos minutos.

 Confiante em não acreditar em fantasmas de meus atos, prossegui adentrando o recinto, mantendo um olhar suspeito contra todas aquelas sombras que pareciam se mover a luz quando não estavam defronte a ele. Adianto-me para a sala, onde sento-me no sofá afim de descansar algum curto tempo, não consigo deixar de me sentir incomodado com a janela levemente aberta, mesmo em meio a chuva que começou a cair havia algum tempo.

 Não fazia sentido, jamais deixo de trancar toda a casa antes de sair. Ando até a mesma observando o fecho, quando levo as mãos a ele, vejo um movimento atrás de mim, com o parco reflexo da janela não consigo discerni-lo. Antes que pudesse me virar, ouço a voz, aquela voz que acreditei que jamais teria que ouvir novamente.

 Apenas para ao me virar, não haver nada, a não ser um pequeno soldado de chumbo sorrindo para mim com sua pintura, repousando sobre o descanso do sofá.

Conto do bardo -Sombras da alma

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No princípio havia três dimensões, uma pertencente a Bedrhyl o Deus da luz, uma de Lusckal Deusa da escuridão e uma dimensão de ambos.

 Bedrhyl  criou os anjos para servirem de guardiões de seu mundo e Lusckal criou os demônios com a mesma finalidade. Após, os irmãos divinos se uniram para criar com combinações diferentes de suas virtudes e defeitos, três raças: elfos, anões e os humanos, para povoarem a terceira dimensão a qual foi a partir de então nomeada de Gardênia.

 De início houve paz entre os reinos de Gardênia, bem como certa indiferença oriunda das raças das outras duas dimensões, entretanto após alguns anos algo mudou, todos sentiram que havia algo errado e então aconteceu. Muitos demônios apareceram em Gardênia e para a surpresa de todos começaram a realizar diversos ataques as cidades dos três reinos, saqueando e destruindo sem fazer distinção de raça. Os anjos não se pronunciaram mantendo indiferença à situação, deixando a tarefa de combate aos demônios para os sacerdotes de Bedrhyl que se empenharam em sua tarefa, ainda que com dificuldade.

 Os humanos devido a sua facilidade de adaptação conseguiram prosperar mesmo em meio ao caos, os elfos, artesões e maiores parceiros econômicos dos humanos, acabaram por  em maioria misturar-se em sua sociedade coexistindo pacíficamente em busca de proteção. Os anões diferentemente, injuriados com a traição se Lusckal e por já não terem uma forte ligação com as outras raças, acabaram pro se isolar em suas comunidades.

 Não se sabe o que levou a esta súbita atitude dos filhos de Lusckal, porém ninguém mais confia em demônios e todos vivem sob medo constante do aparecimento dos mesmos.

 Nada parecia que iria mudar, até o nascimento dos dois irmãos. Aqueles que irão mudar o universo. Os únicos capazes de salvar a todos.

 Os dois irmãos.

Gardênia, a lenda dos irmãos. prólogo

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Chuva


Via-me sempre sem saída
Não importava para onde
Tudo parecia o mesmo cinza
Sem sentido ou direção

Caminhava e apenas via
Prédios cinza e sem emoção
A serem banhados por lágrimas
De emoções intangíveis

A chuva caía torrencialmente
Não importava para onde corresse
E eu corri
Corri desesperado

Não gosto da chuva
Ainda mais esta que afoga meu mundo
Deixa-me sem saída
Corria sem rumo

Quando estava prestes a afundar
Entre delírios e depressão
Uma mão foi-me estendida
Dessa direção vi duas lindas safiras

Acordei de meu torpor e busquei sua mão
Você me puxou
E vi pela primeira vez
Um mundo sem chuva

O Lua brilhou para mim
Era você
Ainda que não soubesse
Você sempre seria minha lua

Minha vida começou a correr
Meu mundo virou do avesso
Ao seu lado Rukia
Eu vivi o meu verdadeiro mundo

Mas tudo mudou
Você saiu de meu alcance
Levaram minha lua
Meu mundo recomeçou a chover

Lembrei-me porém
Você me odiaria se eu permitisse isso
Decidi nadar contra a correnteza
Busquei o céu para salvar minha lua

Não descansei
Criei asas próprias e voei
Além das nuvens
Para você, Rukia

Ninguém esperava
Que eu fosse capaz
Mas sei que intimamente você sempre acreditou
E inspirado nessa crença, libertei minha força

Enfrentei todos os perigos para salvá-la
E enfrentaria de novo
Na época não sabia totalmente o porquê
Mas hoje eu entendo

Meus sentimentos queimaram
Incandescentes contra qualquer opositor
E quase te perdi ainda assim
Mas enfim consegui te alcançar

Hoje sei
Agora que a tenho ao meu lado
Cada dia, cada manhã
Sei que te amo mais do que tudo, Rukia

Por esse amor
Lutarei sempre
Estarei aqui para te proteger
Mesmo que você insista em lutar ao meu lado

Já perdi-me em pensamentos demais
Devo responder logo ao monge
Ou Rukia achará que desisti
"Eu aceito"

Ichigo Kurosaki, Shinigami Daiko

Poesia do bardo (baseada em Bleach)

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 Saudações aventureiros! Espero que estejam confortáveis nesta humilde taverna, venho por meio dessa avisar-lhes que aceito quaisquer críticas, perguntas ou sugestões de algo que gostariam de ler. Por isso peço que não se acanhem! Comentem!
 Já aproveito para deixar avisado que, o prólogo do meu primeiro livro, Gardênia, estará disponível para leitura já amanhã, o prólogo não é muita coisa eu sei, mas vou me esforçar para trazer o primeiro capítulo em pouco tempo após, eu prometo a vocês meus fiéis leitores.
 E assim me despeço

Ragster, Arauto do Caos

Recado do bardo

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Vasto Mundo


O vento sopra em corrente
A pradaria se agita
O sol a clamar
Avante!

De olhos fechados
Escuto sua respiração
Ritmada e calma
Como se dizendo, "Está tudo bem agora"

Você lutou bravamente
Tudo para me salvar
Arriscou sua vida em sua missão
Meu heroi

O futuro é incerto
O mal nunca se extinguirá por completo
Mas por ora
O horizonte é reluzente

Fico feliz por estarmos juntos
Não saia mais do meu lado
Continuemos assim
Unidos em nossos corações

Aconchego-me melhor
Você deve imaginar que estou dormindo
Ficando assim quieto
Agradeço por sua gentileza

Tenho como único desejo
Que este momento se torne eterno
E assim
Possamos estar para sempre juntos

Princesa Zelda

Vasto mundo- poesia (baseado em The legend of Zelda)

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Derrota

Os sons
Antes agitados e ensurdecedores
Agora se abafaram
Nada ousava profanar aquele momento

O tempo parecia mais lento
Como que querendo
Que cada momento
Fosse sentido

Não chorei
Seria inútil agora
Minha vida estava ceifada
Nada mais podia fazer

A dor era cruciante
A lâmina da espada perfurava meu peito
O inimigo havia triunfado
Eu falhei miseravelmente com todos

Nesses últimos momentos de vida
Só consigo rememorar
Todos que confiaram em mim
E aqueles que choraram por mim

Me despeço da vida
E apenas peço perdão
Por não ter sido capaz de levar essa batalha a frente
Adeus, deixo para meus companheiros
A missão de prosseguir esta luta


General Ballic Leafth

Derrota- poesia

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 É com grande honra que informo que a taverna "Masmorras e Animes" foi fundada, após algum tempo me informando, treinando e matando uns dragões enfim pude oficialmente criá-la. Espero que aproveitem o local e que tolerem meu amadorismo, o melhorarei conforme o tempo.
 Criado inicialmente com a ideia de postar em "tempo real" cada capítulo pronto de meus dois livros, os quais estão em processo de criação, também postarei outros trabalhos, afinal um bardo não pode ser limitado não?
 Apesar de que eu postarei meus trabalhos avulsos com regularidade, admito ainda não ter decidido a frequência com que publicarei os capítulos de ambos os livros ou se farei primeiro um depois o outro, depende de coisas como repercussão, opiniões de meus caros leitores, vida real(isso existe?), mas assim que estiver decidido, vocês serão os primeiros a saber.
 Então sem mais delongas, cuidado com os kobolds e avante aventureiros!

Ragster, Arauto do caos

Saudações Aventureiros!

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